Existem diversos tipos de fome; saiba como diferenciar

Você almoçou, parece satisfeito(a), mas ainda está "mentalmente faminto(a)". E agora?

Por: Aryane Emercik e Paula Planas

Fato: aquela fominha meio sem razão de ser, que aparece em momentos de estresse, pode muito bem arruinar seus planos de se alimentar melhor – a chave é encontrar maneiras de aliviar a tensão sem descontar no prato. As nutricionistas Aryane Emerick e Paula Planas, ambas do Smart Fit Nutri (o app de nutrição da Smart Fit), respondem agora às principais dúvidas sobre os tipos de fome e mostram por que é importante aprender a diferenciá-los.

Tipos de fome

O conceito de fome é bem mais complexo do que muita gente pensa. Existem nove tipos diferentes! Hoje, vamos focar em dois deles: a fome física e a fome emocional.

Estômago roncando é fome física

A fome física dá sinais claros. “Uma leve dor de cabeça, irritabilidade, sentimento de fraqueza e, claro, estômago roncando indicam que o organismo precisa ser nutrido para conseguir energia”, diz Paula Planas. Normalmente, ela dá as caras algum tempo depois da última refeição. Aryane complementa: “Quando sentimos essa fome não buscamos nenhum alimento específico e, assim que nos alimentamos, nos sentimos saciados”.

Como matar a fome física?

• Procure manter uma rotina organizada, estabelecendo horários para se alimentar;
• Faça refeições completas e mastigue bem cada garfada;
• Aposte em alimentos ricos em fibras (como verduras, legumes, frutas e versões integrais), que vão garantir a sensação de saciedade por mais tempo.

Na fome emocional (ou psicológica), há ausência de sinais físicos. Aryane explica que ela tem a ver com um desejo específico – aquela vontade louca de chocolate, por exemplo. O curioso é que esse tipo de fome não costuma aparecer muito tempo depois da última refeição, já que está ligado a sentimentos e sentidos.

Desejo específico é fome emocional

Só de pensar no bolo que a sua avó fazia (fome afetiva), você começa a salivar? O cheiro do pão de queijo que acabou de sair do forno te apetece (fome de olfato)? E a busca por um sabor específico, como doce ou salgado (fome da boca)? Tudo isso deriva da fome emocional.

O clássico “hoje eu mereço” também é classificado como fome psicológica. “Ela pode interferir na relação com a comida, pois a pessoa usa o alimento para mascarar um fator emocional momentâneo. Nesse caso, é muito importante contar com a ajuda de um nutricionista, para reconhecer esse processo e driblá-lo”, aconselha Paula.

Como administrar a fome emocional?

Nesse caso da fome emocional, que surge naquele momento de tédio ou maior estresse, a dica é procurar por atividades que te dão prazer.

• Tente um treino online (conhece o Smart Fit Go?);
• Ouça uma playlist que você goste;
• Leia um livro.

Dicas das experts

Extrapolou nas guloseimas na festa da família? Sem problemas! Anote o conselho de Paula Planas: “Em primeiro lugar, não se cobre! Não podemos perder o prazer em comer. Sugiro fazer um exercício de consciência para que, antes de comer, você tente descobrir qual tipo de fome está realmente sentindo”. Para ajudar a identificar, pergunte-se:

• Há quanto tempo você fez sua última refeição?
• A vontade de comer apareceu do nada?
• Seu corpo já deu sinais de fome física (estômago roncando, dor de cabeça, fraqueza)?

“Mas não seja tão rígido com você mesmo, combinado? Tá tudo bem comer um bolo da vó ou uma refeição que te traz boas memórias de vez em quando!”, finaliza Paula.

Dê o play!

Você sabe o quanto uma alimentação balanceada pode influenciar na sua saúde?

Dica bônus!

Quer melhorar a alimentação? Que bom! Mas, nessa busca, é importante contar com a ajuda de um especialista, certo? Conte com os nutricionistas do Smart Fit Nutri para aprender a montar pratos mais saborosos e nutritivos! Você conversa com um nutricionista e recebe um plano alimentar feito sob medida. Baixe o app e conheça os benefícios!

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