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O local escolhido para caminhar pode potencializar benefícios

O ambiente onde o praticante escolhe dar as passadas faz muita diferença nos ganhos e nos riscos que ele obtém

04/01/2023Tempo de leitura: 4 mins

Por: Thais Szego

Na academia, na rua, na praia ou no parque: o local escolhido para caminhar pode potencializar alguns benefícios III

Na academia, na rua, na praia ou no parque, caminhar é a mais democrática das atividades físicas. Mas, para que o indivíduo realmente possa se beneficiar com o pacote de vantagens oferecido por ela, que engloba emagrecer, tonificar os músculos, aumentar a eficiência do sistema imunológico, diminuir o estresse, melhorar o trabalho cardiovascular, ficar longe da depressão, entre muitos outros, não vale só sair dando passos a esmo por aí. É preciso praticar o exercício ao menos três vezes por semana, durante 30 minutos, pelo menos. Por onde você anda também faz muita diferença. Confira os prós e contras das opções mais comuns:

Caminhar na academia

Não há local mais confortável e seguro para quem quer caminhar, já que tudo nele é voltado para o treino. Além disso, a maioria das esteiras costuma ter amortecimento, atenuando o impacto sobre as articulações. Isso sem falar que esses aparelhos contabilizam todos os dados sobre a atividade, como as calorias gastas, a distância percorrida, entre outros, o que é uma mão na roda para quem está acompanhando de perto sua evolução. “Nesse caso também conseguimos manter o ritmo de treino controlado, ajustando velocidades e passadas”, diz Carolina Machado, Influenciadora técnica do Grupo Smart Fit. Outra vantagem é que dá para se exercitar mesmo que esteja caindo uma tempestade. Além disso, a falta de vento e o ambiente climatizado favorecem um melhor desempenho. A desvantagem é que o exercício costuma ser mais monótono, o que pode ser contornado com um programa de televisão ou uma boa leitura, mas, assim, é preciso ter cuidado redobrado com a postura e não tirar o foco do treino.

Caminhar na rua

Ela está ao alcance de todos e estimula a multilateralidade e a noção de espaço, já que a pessoa precisa ficar atenta a tudo que tem à sua volta e não fica apenas olhando para o horizonte, como acontece na esteira. As subidas e descidas ao longo do caminho também contam pontos a seu favor, pois trabalham ainda mais os músculos das pernas, dos glúteos, do abdômen e da lombar, além de gastar mais calorias. Por outro lado, é preciso ficar atento aos obstáculos, como raízes de árvores e calçadas quebradas. Além disso, desviar de outras pessoas e ter que parar para atravessar os cruzamentos pode atrapalhar a continuidade do exercício. Outro problema nesse caso é a presença da poluição, já que durante a atividade entra mais ar nos pulmões. Por essa razão, o ideal para quem vai caminhar nas ruas é procurar locais mais arborizados e com menos trânsito.

Na praia

A areia fofa eleva bastante a queima de calorias e o trabalho dos músculos, em especial as panturrilhas, coxas e glúteos, já que é preciso fazer mais esforço para dar os passos. Por isso, quem não tem muito preparo deve alternar entre a areia fofa e a dura, que também é uma boa opção, já que exige mais trabalho do corpo em comparação ao asfalto e ainda amortece o impacto das passadas, diminuindo o risco de lesões. “A variação de terreno promove mais ativação dos músculos das pernas e do core, região que  compreende os músculos do abdômen, da lombar, da pelve e do quadril, com o objetivo de manter o padrão regular postura para a execução da atividade, em contrapartida essa instabilidade torna mais recorrente o índice de lesões”, afirma Carolina. A presença do vento é outro fator que faz o organismo torrar mais energia. Mas cuidado ao andar na linha do mar, pois ela costuma ser inclinada e acaba forçando mais os ligamentos e músculos de um lado do corpo. O mais indicado é dividir o tempo da atividade entre ida e volta para igualar os estímulos. O uso do tênis também é recomendado nesse tipo de local, pois ele oferece amortecimento e não tem os riscos do chinelo, que pode enganchar na areia e provocar um acidente. Eles, que costumam ser feitos de borracha lisa, fazem com que o pé fique deslizando de um lado para o outro, o que força os músculos e ligamentos.

No parque

Muitos deles oferecem uma boa estrutura para os frequentadores: estacionamento, banheiros e pista em boas condições, o que faz com que sejam uma ótima opção para quem quer caminhar. Quem tem algum problema nas costas ou nas articulações ou está fora de forma, pode se exercitar sobre a grama ou a terra batida, afinal esse tipo de terreno diminui o impacto das passadas. Está pensando em levar seu cachorro para passear? A atividade faz bem para você e para ele, mas, se o seu objetivo é treinar para valer, deixo-o em casa, pois os animais param o tempo todo para urinar ou cheirar objetos, outros cachorros e pessoas, fica difícil manter o ritmo. 

Caso você ainda tenha dúvidas sobre como começar, o ideal é conhecer o Smart Fit Coach. Com ele, você consulta um especialista nos seus objetivos, que vai traçar um plano completo para te ajudar no seu treino.

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