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A Yoga é para você e nós podemos provar

Os benefícios, as indicações, o vocabulário, as vertentes… tudo o que você precisa saber sobre essa prática milenar

Por: Mirela Mazzola19/04/2022Tempo de leitura: 5 mins

Imagem mostra homem praticando yoga ao ar livre

Uma vida saudável não significa apenas estar em forma e com os exames em dia. Cada vez mais, surgem novos estudos que provam que o equilíbrio entre o corpo e a mente é fundamental para atingir o bem-estar. E uma das formas mais interessantes de buscá-lo é praticar yoga.

A atividade consiste em um conjunto de práticas físicas, mentais e espirituais que visam o autoconhecimento. E que traz inúmeros benefícios, muitos comprovados pela ciência: maior foco e concentração, redução do stress, aumento da força e do tônus muscular, flexibilidade e melhora da função intestinal são alguns deles. Como está fortemente atrelada à meditação, a yoga também melhora a respiração e o sono, aspectos sabidamente importantes na conquista de qualidade de vida. 

A yoga (ou o ioga, ambos estão corretos) surgiu há mais de 5 mil anos, na Índia, e sua criação é atribuída à divindade hindu Shiva. Em sânscrito, idioma usado na época naquela região, yoga significa união (nesse caso, se refere à conexão entre corpo e mente). Apesar da origem mitológica e da influência das religiões orientais, como Budismo e Hinduísmo, a yoga não é vinculada a nenhuma crença específica. O ensinamento foi sistematizado por Patanjali, um sábio que viveu entre 200 a.C. a 400 d.C e organizou os Yoga Sutras, 196 aforismos (frases curtas e densas) que baseiam a prática. 

Dois milênios depois, a yoga se popularizou no ocidente e muitas vezes é lembrada como sinônimo de flexibilidade e performance. Mas não deveria ser assim. “As posturas (ou asanas) que aparecem nas fotos são uma pequena fração da yoga. O desempenho físico é decorrente de outras práticas, como os exercícios meditativos, respiratórios e de gratidão, e da própria atitude diante da vida”, diz Camila Fornari, instrutora do método swásthya há 21 anos. Além dele, há outras vertentes – embora, segundo ela, hoje em dia seja muito difícil encontrar uma linha que siga rigorosamente a vertente original. “A yoga tem uma longa história de imprecisões que vão desde seu local de origem, época de surgimento, mestres e invencionices recentes”, completa. 

Conheça algumas linhas de yoga difundidas no ocidente:

Swásthya yoga

Tem como meta conduzir o praticante ao chamado samadhi (o autoconhecimento, o estado mais profundo de meditação) por meio de uma prática completa em 8 partes. Trata-se de uma atividade forte, que inclui a permanência nas técnicas corporais e desenvolve tônus muscular, flexibilidade e alongamento. Trabalha tanto sequências coreográficas quanto exercícios de respiração, purificação de mucosas, mantras e relaxamento. 

Hatha yoga

Mais moderna em relação à Swásthya e uma das mais difundidas no ocidente. Inicialmente era mais focada nas posturas e nos exercícios de respiração, mas hoje incorporou mantras e meditação. Costuma ter uma parte corporal mais leve, com repetições, técnicas de alongamento e flexibilidade, e por isso é bastante indicada para iniciantes. 

Kundaliní

O nome faz referência à energia que estaria presente em todo o ser humano e que muitas vezes fica adormecida. A linha busca despertá-la por meio de, principalmente, técnicas de respiração e meditação, mas também há sequências corporais. 

Vinyasa Flow

 Linha mais contemporânea e com foco nas sequências corporais, com muitas repetições sem uma variedade muito ampla de técnicas. Dependendo do conhecimento do instrutor, é comum que as aulas sejam mescladas com outras vertentes. É baseada na Vinyasa Yoga, vertente mais dinâmica que privilegia sequências de posturas combinadas com a respiração. 

Iyengar

É bastante focada nos ajustes das técnicas corporais e utiliza acessórios como blocos, elásticos e cintos para auxiliar os praticantes. Trabalha a permanência nas posturas, mas também exercícios de respiração, meditação e mantras.

Ashtanga Yoga

As sequências de posturas e de respiração costumam ser mais intensas e aceleradas. O objetivo é ativar o fogo interno do corpo, ajudando-o a se purificar e desintoxicar.

Quem pode e quando praticar? 

Independentemente da técnica, as aulas de yoga costumam durar entre 60 e 90 minutos e, de maneira geral, não há contraindicação. “Qualquer pessoa pode praticar yoga e, quando há uma condição específica, como a gestação ou algum problema de saúde, a prática quase sempre pode ser adaptada”, diz Camila. Para a instrutora, queixas como falta de flexibilidade ou equilíbrio, quando não estão ligadas a nenhuma questão fisiológica, muitas vezes estão relacionadas ao âmbito mental e emocional. “O único pré-requisito é a vontade de praticar. A flexibilidade é conquistada com o tempo, respeitando as limitações de cada pessoa”, completa. A frequência disponibilizada nas escolas e academias é de, normalmente, duas vezes por semana – o mínimo indicado, segundo Camila. “O ideal é praticar diariamente, nem que seja apenas com determinados exercícios ou técnicas respiratórias em casa.”

Quem faz outras atividades físicas também sai ganhando ao combiná-las com a yoga. Segundo a instrutora, quem pratica outras modalidades colhe benefícios como melhor performance respiratória, maior consciência corporal e, consequentemente, redução de lesões, já que, com a yoga, aprendemos a ouvir melhor os sinais do corpo. Para atletas de alta performance, o melhor gerenciamento de emoções também seria uma consequência, trazendo benefícios em competições, por exemplo. 

O vocabulário da yoga

Decidiu começar e se perdeu entre tantas palavras novas? Então dá uma olhada nesse glossário com as expressões mais comuns usadas entre os yogi, os praticamente de yoga:

  • Asana – são as diferentes posturas da yoga, que buscam fornecer equilíbrio físico e mental a quem pratica. A palavra vem do idioma sânscrito e significa “postura confortável”. Existem milhares de asanas – segundo o Gheranda Samhita, manual de Hatha Yoga do século 17, “há tantos asanas quantas são as espécies de animais” –, mas 84 são considerados os mais importantes e difundidos atualmente. 
  • Chakra – segundo o Budismo e o Hinduísmo, religiões de grande influência sobre a yoga, são os centros de energia no corpo que regem nosso equilíbrio físico, intelectual e emocional. Existem sete (base, umbilical, plexo solar, cardíaco, laríngeo, frontal e coronário). Uma vida saudável, feliz e plena estaria ligada ao equilíbrio e alinhamento dos chakras, adquiridos por meio da disciplina, da meditação e da yoga.
  • Kriya – são as técnicas de purificação do organismo, normalmente feita por meio do massageamento da região abdominal. Uma das mais conhecidas é o nauli kryia, um movimento contínuo e ondulatório dos músculos da barriga, com as pernas levemente flexionadas e as mãos sobre as coxas. 
  • Mantra – é uma sílaba ou poema, normalmente em sânscrito, que, quando repetido continuamente, ajuda o praticante a relaxar e meditar. O mais famoso e importante é o “om”, considerado o som primordial do universo.
  • Mat – essa palavra vem do inglês mesmo (pronuncia-se “méet”) e nada mais é do que o tapete ou esteira usado para praticar yoga. Existem várias marcas e modelos na internet, mas não ter um não te impede de fazer os exercícios – é possível começar com colchonetes, tatames e tapetes de EVA, por exemplo.
  • Mudra – pronuncia-se “mudraa”. São os gestos das mãos feitos durante a prática e que contribuem com a conexão entre corpo e mente. Existem vários, com diferentes significados e complexidades. Entre os mais conhecidos estão o anjali mudra (ou mudra da gratidão, com as palmas das mãos unidas em frente ao peito ou acima da cabeça) e o chin mudra, aquele em que a ponta do indicador toca a ponta do polegar. 
  • Pranayama – também do sânscrito, se refere aos exercícios respiratórios, feitos de forma consciente e guiada, durante a prática de yoga. O “prana” que compõe a palavra é a energia vital que permeia todo o universo. 
  • Puja – pronuncia-se “pudja”. Literalmente, significa algo como adoração ou oferenda. Na prática da yoga, refere-se ao momento em que se agradece e oferece uma prece ao instrutor, aos outros praticantes e à Shiva, por exemplo.
  • Yoga Nidra – é uma técnica de meditação e relaxamento físico em que o praticante é estimulado e voltar-se para o próprio interior sem perder a consciência e a clareza do ambiente externo. Normalmente, reserva-se alguns minutos ao fim da prática para o Yoga Nidra.

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